domingo, 4 de janeiro de 2015

COMO JESUS ORAVA



Diversas referencias bíblicas nos revelam a vida de constante oração de Jesus. Isto vale dizer: que Ele não perdia a oportunidade de falar com o Pai.

1.1 Jesus orava a sós
E levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava. (Mc 1:35)
Jesus priorizava tanto a vida de oração, que antes da alva do dia romper, Ele já estava de joelhos falando com o Céu (Pv 8:17). Para seus momentos de devoção pessoal, sempre buscava um lugar secreto. Ele nos ensina a respeito do valor deste tipo de oração, quando ensinou a oração modelo – A Oração do Pai Nosso (Mt 6:6).
Por muitas vezes, separava-se dos discípulos e das multidões, deixando para tras toda a agitação da sociedade de seu tempo e subia ao monte para orar (Lc 6:12)

1.2 Jesus orava em público
Tiraram pois a pedra. E Jesus levantando os olhos para o Céu, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. (Jo 11:41)
Como sacerdocio santo (1 Pe 2:5) temos que edicar tres altares em nossa vida cristã: O altar pessoal, quando busco a Deus em oração (Mt 6:6), o altar familiar, quando eu com minha familia buscamos a Deus (Js 24:15), o altar congregacional, quando eu com minha familia, me reúno com outras familias na Casa de Deus para orarmos ao Senhor (Sl 133:1-3)(At 2:42)
Portanto, jamais abramos mão deste singular privilégio, de que como buscamos a Deus a sós e em família, no templo ou em qualquer parte, estejamos sempre dispostos a buscar a Deus. Há crentes que oram bem sozinhos, mas sentem vergonha de orarem, por exemplo em um restaurante.

1.3 Jesus orava em pequenos grupos
E aconteceu que, estando ele orando em particular, estavam com ele os discípulos... (Lc 9:18)
A oração em pequenos grupos: quer seja no templo, no trabalho, em retiros espirituais, em casa, etc. É uma riquissima oportunidade para o crescimento espiritual, porque fortalece em muito a comunhão entre os irmãos, bem como a evangelização de visitantes. Pedidos de oração são compartilhados, intercessores são levantados e o Senhor responde com sua provisão e poder (Ef 6:18). Tiago nos recomenda: Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis, a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. (Tg 5:16)


2. JESUS NOS ENSINA A PRÁTICA DA ORAÇÃO
Em Mateus 7:7,8, Jesus nos fala das tres palavras chaves de uma oração vitoriosa: Pedir, buscar e bater.
Todos sabemos que para obtermos alguma coisa que está a venda, temos de pagar o devido preço. No entanto, no reino de Deus, para receber a resposta de nossa oração, não temos que pagar, pois tudo o que vem do Senhor para nós, é pela sua eterna Graça (Rm 8:32)(Ef 1:3, 3:20). Jesus jamais disse: pagai e recebereis, mas, pedi e rebereis.
Digno de nota, o testemunho que ouvi de um querido pastor, que anos atrás desejava muito comprar uma casa para sua familia. Depois de muito procurar pela cidade, encontrou uma grande casa, uma mansão encantadora. Ficou pasmo diante da casa, por sua arquitetura e beleza. Notou na grande placa de venda, uma frase abaixo, que dizia: - Esta casa é para quem pode e não para quem quer. De regresso para sua casa, se pos a pensar na frase e disse consigo: - É verdade, bem que eu gostaria de compra-la, mas não posso. No mesmo instante ouviu nitidamente a voz de Deus: - Meu filho, mas as minhas bençãos são para quem quer!... (Is 1:19, Jo 7:37, Ap 22:17)

2.1 A Benção da prática da Oração
.Primeiro, saibamos que Ele nos ouve (Is 59:1) (2 Cr 7:14)
.Segundo, se pedirmos em seu Nome, Ele responde (Jo 14:13) (Sl 34:6)
.Terceiro, se pedimos com fé receberemos boas coisas (Mt 7:11) (Jr 33:3)
.Quarto, se pedirmos com perseverança, o Senhor nos ouvirá (Lc 18:1-8)
(1 Ts 5:17)

2.2 A prática da oração e a Soberania de Deus
Em Mateus 7:7, Jesus diz: Aquele que pede recebe. No entanto, notemos que o Senhor não afirmou que aquele que pede, recebe justamente o que pede. Certamente, gostaríamos do contrário, pois a nossa humana vontade sempre discorda da vontade divina. Mas, Deus sabe o que é melhor para nós (Jo 13:7) .
Temos diversos exemplos na Bíblia, de homens que pediram algo ao Senhor, e Deus lhes disse: não !
1 João 5:14 E esta é a confiança que temos nEle: que, se pedirmos
alguma coisa, segundo a sua vontade, Ele nos ouve.

2.3 Princípios que não devemos esquecer na prática da Oração
Jesus nos ensina estes princípios na memorável e modelar Oração do Pai nosso (Mt 6:6-15):
.O princípio da paternidade divina – Pai Nosso
Somos filhos (1 Jo 3:1), Somos da Familia de Deus (Ef 2:19), Ele é o Nosso Pai, e como filhos podemos falar com Ele (Mt 6:9)
.O princípio da Autoridade divina – Ques estás nos céus
Quando reconheço que o Senhor está acima de tudo, podemos suplicar suas bençãos e seu cuidado (Sl 121:1,2)(Jó 42:1,2)
.O princípio da Reverencia – Santificado seja o teu Nome
Nenhuma oração é eficaz quando se desreipeita o sagrado, quando não se reverencia o Nome do Senhor (Ex 20:7)
.O princípio da Prioridade – Venha o teu Reino
Jesus nos mostra que antes de pedirmos qualquer coisa para nós, devemos ter em nossa escala de prioridades o seu Reino (Mt 6:33)
.O princípio da Submissão – Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu
Devemos estar preparado para a resposta que Deus pode nos dar quando oramos: Ele pode dizer: Sim, não e espere. Entender e aceitar esta verdade é submeter-se a sua Soberania, sabendo que Ele sempre fará o melhor por seus filhos (Rm 8:28)
.O princípio da Providencia – O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
Estejamos sempre convictos de seu cuidado para conosco (1 Pe 5:7), e que sempre suprirá todas as nossas necessidades (Fp 4:19)(Ex 23:25)(Sl 23:1)(Sl 37:25) (Hb 13:5)
.O princípio do Perdão recíproco – Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores
Um terrível engano é pensar que podemos vivenciar o perdão divino, enquanto cheios de ressentimentos e rancores, não perdoamos quem nos ofende. O texto bíblico é claro, o Senhor está nos dizendo que somos alcançados pelo seu perdão, quando há reciprocidade de nossa parte com relação aos nossos deverdores (Mt 6:14,15)
.O princípio da confiança na Proteção divina – E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal
Sabemos que enquanto estivermos neste corpo do pecado, somos constantemente tentados pelo mal. Devemos, portanto, vigiar (1 Co 10:22) e suplicar pela proteção e pelo livramento de Deus (Jd 24)
.O princípio da Adoração verdadeira - Porque teu é o reino, e o poder e a glória para sempre. Amém!

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